No primeiro dia da XV Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, ArchDaily tem o prazer de apresentar as instalações que foram escolhidas por Alejandro Aravena e seu escritório Elemental. Separada, mas em diálogo com os pavilhões nacionais, "Reporting from the front" festeja as obras que "abordam um problema que importa e para o qual a arquitetura de qualidade faz diferença". Numa exposição cujo objetivo é compartilhar "as histórias de êxito" onde a arquitetura faz diferença, Aravena convocou escritórios de todo o mundo para mostrar "nos termos mais simples possíveis" aqueles projetos que demonstram habilidades para a inovação, resolução e a capacidade de resolver problemas.
A exposição "Reporting from the Front" é dividida em dois espaços: o Pavilhão Central no Giardini e os Cordames no Arsenale. Neste último, Aravena desdobra sua criatividade na antesala através de uma montagem que reutilizou 100 toneladas de material descartado pela Bienal de Arte passada e que é suporte de todo o processo que junto a sua equipe do Elemental teve que enfrentar para desenvolver esta mostra. Assim, a re-disposição de 10000 m² de gesso acartonado e 14 km de estruturas metálicas, conformam um espaço introdutório solene, que apresenta notas, e-mails e croquis da etapa de seleção de arquitetos e suas obras, além de vídeos da equipe do Elemental discutindo o projeto da mostra e mensagens em WhatsApp do momento que se iteraram de que seriam os encarregados da direção da Bienal de Arquitetura de Veneza 2016.
Hoje apresentamos um dos projetos exibidos no Arsenale, junto com uma entrevista exclusiva desenvolvida com nossos amigos do PLANE—SITE.
Assim como explica o catálogo da exposição:
Nossa proposta curatorial é dupla: em uma mão queríamos ampliar o leque de problemáticas que devem ser respondidas pela arquitetura, adicionando explicitamente às dimensões culturais e artísticas que já pertencem a nosso alcance, todas aquelas no espectro social, político, econômico e meio-ambiental. Na outra mão, queríamos destacar o feito de que a arquitetura deverá responder a mais de uma única dimensão, integrando uma variedade de âmbitos, ao invés de escolher apenas uma.